Direito internacional: Em 26 de abril de 1986, um dos reatores da Usina explodiu liberando uma enorme cortina de fumaça com elementos radioativos que rapidamente se espalharam por uma boa parte da Europa e da União Soviética, uma tragédia nuclear marcou para a eternidade a Ucrânia. Quando cientistas realizavam testes experimentais no quarto reator da Usina Nuclear de Chernobylpara saber como o recipiente funcionava com baixos níveis de energia, e desrespeitou inúmeras regras fundamentais de segurança, cuja inércia, resultou em uma grande explosão. Uma explosão
“Entre outros erros, os funcionários envolvidos no episódio interromperam a circulação do sistema hidráulico, que controlava as temperaturas do reator. Com isso, mesmo operando com capacidade inferior, o reator entrou em um processo de superaquecimento incapaz de ser revertido”, explica Álvaro Castelo Branco, professor de Direito Internacional. (Divulgado pela TV Justiça)
Uma grande quantidade de material radioativo e letal foi liberado contaminando quilômetros na camada atmosférica e a superfície terrestre. Segundo pesquisadores do acidente, a disseminação seria 400 vezes maior que a radioatividade das bombas utilizadas no bombardeio às cidades de Hiroshima e Nagasaki, no Japão, no fim da Segunda Guerra Mundial.
“Chernobylveio mostrar que o mundo não estava preparado para lidar com uma força tão destrutiva como a energia atômica. Para isso, foram criadas diversas legislações sobre segurança mundial e não a segurança de uma cidade ou país”, analisa Márcio Morais, professor de Direito Constitucional.
Na época a União soviética tentou ocultar o caso, sem sucesso, porém ainda hoje não se sabe por oficial a gravidade do fato, nem a quantidade real de vítimas bem como atuais efeitos. O caso tem sido pouco discutido em um período que se debate muito o desarmamento nuclear e formas alternativas seguras para obtenção de energia.
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| A cidade fantasma virou cena de filmes |
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| A cidade ficou inabitável |
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| A cidade foi evacuada e abandonada |
